Os Africanos
domingo, 21 de abril de 2013
África (figura 1)
A Africa é o terceiro continente mais extenso (atrás da Asia e da America) com cerca de 30 milhões de Km quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta. É o segundo continente mais populoso da Terra(atrás da Ásia) com cerca de mil milhões de pessoas (estimativa para 2005 ), representando cerca de um sétimo da população do mundo, e 54 países independentes. Este grande continente normalmente é
lembrado por sua fauna e flora, mas raramente pela sua história.
Reino do Congo (figura 19)
Durante seu processo de expansão marítimo-comercial, os portugueses abriram contato com as várias culturas que já se mostravam consolidadas pelo litoral e outras partes do interior do continente africano. Em 1483, momento em que o navegador lusitano Diogo Cão alcançou a foz do rio Zaire, foi encontrado um governo monárquico fortemente estruturado conhecido como Congo.
Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino do Congo contava com a presença de administradores locais provenientes de antigas famílias ou escolhidos pela própria autoridade monárquica. A República do Congo era conhecida pelo tráfico de escravos.
sábado, 20 de abril de 2013
O Reino de Benin (figura 16)
Segundo um conto tradicional, os povos originais e fundadores do Império de Benim, o povo Bini, foram inicialmente governados pelos Ogisos (Reis do Céu). A cidade de Ubini (mais tarde chamada Cidade de Benin) foi fundada em 1180 AD.
Em torno de 36 Ogiso são conhecidos são contabilizados como príncipes do império. Uma tradição oral afirma que durante o último reinado o Ogiso, seu filho e evidente herdeiro Ekaladerhan foram banidos do Benim em conseqüência de uma mensagem do oráculo para Ogiso, modifica por uma das rainhas. O príncipe Ekaladerhan era um poderoso guerreiro e bem amado. Na partida do Benim se deslocaram no sentido oeste para à terra dos Yoruba. Nessa ocasião, o oráculo deI fá disse que o povo Yoruba de Ile Ife (também conhecida como Ife) seria regida por um homem que sairá da floresta. Na sequência Ekaladerhans chegou à cidade Yoruba de Ife, ele finalmente subiu à posição do Oba (significado 'rei' ou 'soberano' na língua Yoruba) e depois recebeu o título de Ooni de Ife.
O Reino de Mali (figura 13)
O Império do Mali foi um Estado que existiu na África Ocidental no período de 1230 e 1600 aproximadamente. Também pode ser considerado uma etapa da História do atual Mali, embora as fronteiras do extinto Império do Mali compreendessem regiões onde hoje se encontram outros países da África. O Império do Mali foi descrito pelos viajantes árabes como um Estado rico e suntuoso durante o seu apogeu, e certamente foi um importante centro comercial da África Moderna. Os Mansas do Mali ampliaram seu domínio sobre outros Reinos da África, constituindo amplas redes de poder. O Império de Mali foi derrotado e incorporado pelo Império Songai.
O Reino de Gana (figura 10)
Gana foi um dos maiores impérios formados no continente africano que se desenvolveu para fora das regiões litorâneas ou da África muçulmana. Sua área correspondia às atuais regiões de Mali e da Mauritânia, fazendo divisa com o imenso deserto do Saara. Desde já, percebemos a instigante história de um reino que prosperou mesmo não possuindo saídas para o mar e estando próximo a uma região considerada economicamente inviável.
As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser superadas quando as populações da África Subsaariana (ou África negra) passaram a ter contato com a porção norte do continente. Graças à domesticação do camelo, foi possível que comunidades pastoris próximas do Deserto do Saara começassem a empreender novas atividades econômicas. Nas épocas de seca, os pastores berberes deslocavam-se para a região do Sael para realizar trocas comerciais com os povos da região. Gana era conhecida por ser rica em ouro, tanto que os povos do norte chamavam seus reis de "senhores do ouro".Os objetos mais comercializados eram as joias, tecidos, sal, cobrem, entre outros.
Orixá Obaluaê (figura 4)
Existem muitas variedades de ritos e cultos das religiões africanas. Uma característica presente nas manifestações religiosas africanas era o culto aos animais e à natureza. Muitos acreditavam que os espíritos estavam nas pedras, nas montanhas, nos rios, nas árvores, nos trovões, no Sol e na Lua. Os sacerdotes eram responsáveis pelo alívio dos sofrimentos.
A crença na vida após a morte levavam alguns povos a enterrar os mortos acompanhados de seus pertences. No Reino de Gana existia um ritual religioso especial para os reis. Na data do enterro dos chefes, vários de seus servidores, eram mortos e enterrados na tumba real.
Captura dos negros na costa africana (figura 24)
Esta imagem é uma demonstração da captura de negros na costa africana no século XVIII.
A expansão do tráfico de cativos para as possessões europeias teve um impacto decisivo na escravidão que até então se praticava no continente africano. Embora o escravismo ja existisse na África desde os tempos mais remotos, só com o comércio europeu ele se transformou em um grande negócio, a ponto de o escravo se tornar o principal item das exportações africanas. A venda massiva de escravos para os comerciantes europeus provocou enormes perdas demográficas, o que desagregou inúmeras sociedades africanas.
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